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Semana passada, li uma matéria sobre o lançamento do novo jogo Call of Duty e como ele pode bater todos os recordes da indústria do entretenimento. Segundo a matéria, o game “poderá facilmente render mais do que os US$ 155 milhões da abertura recorde de O Cavaleiro das Trevas, arrecadando mais de meio bilhão de dólares na primeira semana”. Não sei quanto aos outros milhões de jogadores, mas eu já fiz a minha pre-order.

Algumas vezes é difícil saber se eu gosto mais de cinema, quadrinhos, séries de tv ou games. Talvez o que eu goste mesmo é de uma história bem contada. E uma história bem contada precisa de um ingrediente básico: drama. É justamente neste ponto que os games têm melhorado a cada ano. Mesmo os de futebol têm drama (quem acha que uma partida de futebol não tem drama, leia o primeiro capítulo do livro Three Uses of a Knife, de David Mamet).

Minha teoria para o sucesso dos jogos é muito simples: eles estão cada vez melhores porque têm roteiros cada vez melhores (nem entrarei no fato dos games proporcionarem uma maior experiência ou “imersão” das pessoas).

Também não há como negar que tecnicamente os games estão primorosos: gráficos reais, som espetacular, ótima trilha sonora etc. Mas isso tudo sem um boa história é como um filme com ótimos efeitos especiais e uma péssimo roteiro: um filme vazio.

Se você ainda duvida da qualidade do roteiro dos jogos, vá até uma locadora, pegue Uncharted2 e depois me diga se algum filme de aventura, desde Indiana Jones, chegou aos pés deste jogo.

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